O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) foi percecionado pelo Agrupamento de Escolas de Alcanena (AEA) como uma oportunidade de mobilização de novas metodologias de ensino e de aprendizagem, consubstanciadas no trabalho colaborativo entre docentes, no pressuposto de que a matriz curricular a implementar deve potenciar o sucesso de todas as nossas crianças e alunos.

O envolvimento do Agrupamento de Escolas de Alvalade (AEA) no Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) vem permitir o aprofundamento  das medidas já preconizadas no seu Projeto Educativo e Plano de Ação Estratégica.

Num contexto social em constante mudança são necessárias novas abordagens de ensino aprendizagem adequadas ao Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. O Agrupamento de Escolas de Arouca, seguindo a sua vocação inovadora, vê no Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular um conjunto de oportunidades e desafios basilares para o progresso e inovação.

A Escola Secundária Campos Melo abraçou o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, no momento da sua apresentação, em reunião de Conselho Pedagógico, em junho/2017, tendo no mês de julho, reunido os Coordenadores de Departamento, Representantes de Grupo, Coordenadores de Diretores de Turma e Conselhos de Turma de 7.º e 10.º anos, com vista à análise da legislação/ documentação disponibilizadas e identificação de áreas transversais passíveis de serem trabalhadas no projeto.

O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular na Escola Profissional Cândido Guerreiro é um exemplo de como as aprendizagens que ocorrem fora do contexto escolar criam pontes, reforçam tradições locais e assumem um importante papel no equilíbrio entre aquilo que criamos e aquilo que herdamos.

A Escola Básica do 2.º e 3.º ciclo do Caniço decidiu implementar o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular em 3 turmas do 7.º ano de escolaridade. Na base da sua decisão esteve (e está) uma cultura de escola que vê o ato educativo como algo que emerge “naturalmente” da colaboração que se estabelece e solidifica de forma intencional no trabalho planificado em partilha pelos professores, principais agentes do desenvolvimento curricular e das aprendizagens que devem ser relevantes e significativas para todos e para cada um dos alunos.

Eis algumas potencialidades emergentes que fomentam a progressão das aprendizagens significativas no 1.º ciclo (alunos do 1.º ano), no 2.º Ciclo (todas as 4 turmas do 5.º ano) e no 3.º Ciclo (todas as 4 turmas do 7.º ano), num total de 223 alunos e 50 professores envolvidos na experiência-piloto do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC).

A estratégia de implementação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) na Escola Profissional da Região Alentejo (EPRAL) atendeu à nossa missão e estatuto de escola profissional, passou inicialmente pela discussão do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e pela preparação dos docentes, no sentido de capacitarmos e apoiarmos professores e formadores, organizados em equipas pedagógicas por cursos profissionais.

Por acreditarmos que o sucesso educativo pode passar pela mudança da organização pedagógica da escola e pela diferenciação das metodologias de ensino-aprendizagem, podendo haver vários caminhos, decidimos procurar esses caminhos e traçar o rumo que nos pareceu mais adequado. Olhámos para os objetivos do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular e vimos que se cruzavam com o nosso projeto educativo e com o plano de ação estratégica. Envolvendo os professores, o conselho pedagógico e o conselho geral, fizemos as opções organizacionais, curriculares e pedagógicas.

O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular foi apropriado pelo Agrupamento de Escolas de Estarreja, enquanto oportunidade de aprofundamento do seu Projeto Educativo, visando a formação integral e multidimensional dos alunos e a valorização do trabalho colaborativo, sistemático, na atividade docente e articulação curricular.

A EBI Francisco Ferreira Drummond é uma das escolas que aceitou o desafio do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC), implementado nos anos iniciais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos. Este projeto permite estabelecer prioridades na apropriação contextualizada do currículo, bem como definir as opções que melhor se adequem à Escola.

O Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular na Escola Secundária João Gonçalves Zarco implicou a definição de objetivos específicos, a tomada de opções organizacionais, curriculares e pedagógicas que visam promover aprendizagens relevantes e significativas para todos os alunos.

A mudança de paradigma, da aprendizagem centrada no docente para o desenvolvimento de aprendizagens significativas e para a capacidade de aprendizagem ao longo da vida, é seguramente o maior desafio que se levanta às escolas portuguesas nos próximos anos. A Escola Secundária de Loulé aceitou o desafio e trabalha no sentido de conseguir a mudança.

Uma Escola no e do século XXI terá que recentrar a sua missão no perfil de pessoa que quer ajudar a construir, bem como, na garantia das condições para criar valor e impacto nas pessoas e na sociedade de que faz parte. É neste contexto, de evolução de paradigma, que na nossa Escola, o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) se reveste de uma especial importância.

Num contexto de promoção de práticas pedagógicas indutoras do desenvolvimento de competências de nível mais elevado, o Agrupamento de Escolas de Pedome decidiu aderir a este projeto que propicia a integração de novas metodologias, diferenciando a organização de tempos e espaços curriculares para uma aprendizagem de qualidade.

O Agrupamento de Escolas Professor Óscar Lopes, no âmbito do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, optou por gerir os 25% da carga horária semanal para desenvolver Projetos de Integração Curricular, através dos quais se pretende criar ambientes e comunidades de aprendizagem, facilitadores da diferenciação, da recuperação e da consolidação das aprendizagens, garantindo um sucesso de qualidade a todos os alunos.

VOAR é o nome do modelo pedagógico desenvolvido pelo Colégio de S. José. Nele, os alunos são, efetivamente, o centro do processo educativo, na medida em que são desafiados a construir o seu conhecimento. O currículo é apreendido através da realização de projetos, o que contribui para o desenvolvimento de aprendizagens significativas.

Face à oportunidade que a tutela nos deu, de integrarmos o Projeto de Flexibilidade e Autonomia Curricular, o nosso Agrupamento abraçou este desafio, reorganizando-se, delineando e implementando um conjunto de estratégias, as quais pretendem potenciar o sucesso pleno dos nossos alunos e que é sustentado no desenvolvimento de um perfil de competências-chave - Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

O presente artigo centra-se no modo como o Agrupamento de Escolas de Vendas Novas tem procurado organizar-se desde que abraçou o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) dos ensinos básicos e secundário, bem como nos desafios que se colocam à sua implementação.