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Grupos Aprender, Brincar, Crescer - Histórico
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Grupos Aprender, Brincar, Crescer - Histórico
O Projeto Grupos Aprender Brincar Crescer (GABC), já em funcionamento em países como Inglaterra, Escócia, Irlanda, Holanda e Austrália, onde é denominado Playgroups, tem a duração de 26 meses (janeiro de 2015 a fevereiro de 2017). Constitui-se como uma experiência piloto que visa desenvolver, testar, validar e difundir uma abordagem inovadora e de qualidade, no âmbito dos serviços para a infância, para crianças de 0-4 anos de idade e suas famílias.
A iniciativa resulta de uma parceria coordenada pela Direção Geral de Educação (DGE), e que envolve a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), a Fundação Bissaya Barreto (FBB), o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, a Universidade de Coimbra (UC) e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), através do seu Programa Escolhas.
Prioritariamente, este projeto, financiado pela Comissão Europeia, é direcionado a crianças que atualmente não têm acesso a oportunidades de educação de infância (creche ou jardim-de-infância), e suas famílias. O objetivo é fomentar a aprendizagem natural da criança através das brincadeiras e promover interações entre todos os participantes, crianças e adultos.
Experiência-piloto em duas fases de funcionamento
Os GABC irão decorrer em duas fases de funcionamento. A primeira, que já se iniciou, vai processar-se até julho de 2016, e a segunda irá realizar-se de setembro a novembro de 2016.
Facilitar a inclusão social e promover o desenvolvimento global das crianças, a par das competências parentais e de empregabilidade das famílias, são os objetivos centrais dos GABC. Os grupos funcionarão em espaços diversificados – escolas, instituições públicas e de solidariedade locais e outros espaços públicos. As sessões pretendem promover as relações interpessoais e a criação de um clima empático, de respeito, cooperação e partilha recíproca, através das atividades educativas e lúdicas que serão propostas.
Este projeto-piloto será acompanhado de um estudo, da responsabilidade da UC e ISCTE, de modo a analisar como funcionam os grupos e qual o impacto que têm no desenvolvimento das crianças e nas competências dos pais para interagir com estas, na sua inserção socio profissional e na sua participação na comunidade.
Nesta fase de experimentação dos GABC, vão beneficiar das atividades aproximadamente 500 crianças e seus familiares, em 5 distritos do país – Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Setúbal.
Em cada distrito, funcionarão até 10 grupos compostos por 10 crianças e 10 adultos, seus cuidadores/familiares.
Cada grupo em sessões bissemanais com a duração de 2 horas, será dinamizado por dois monitores oriundos das próprias comunidades, com formação específica para o efeito e supervisionados por um educador de infância, responsável por todo o distrito onde ocorre a intervenção do Projeto.
Avaliar o impacto para disseminar
Compreender como funcionam os Grupos ABC no contexto português será crucial para o processo de avaliação deste projeto, que irá decorrer durante toda a implementação (monitorização), no início e final, com o intuito de verificar o impacto da intervenção nas crianças e nos familiares que as acompanharam. A participação dos envolvidos será aqui uma peça fundamental.
Neste seguimento, está ser criado um website dedicado ao projeto, que facilitará e valorizará a comunicação e cooperação com os seus utilizadores.
No final do projeto, a metodologia aplicada, bem como os materiais para a criação dos novos GABC (Manual do Monitor e o Manual da Formação de Monitores) serão disponibilizados e disseminados.
Alvo de publicação vão ser os relatórios intercalares e finais da implementação, o estudo de avaliação do impacto do projeto e ainda um livro com as histórias de vida dos monitores (storytelling).
Os resultados do projeto vão ser apresentados, posteriormente, em seminários regionais e numa conferência final, a realizar em fevereiro de 2017.