“Democracia, para que te quero?” na ES S. João do Estoril
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“Democracia, para que te quero?” na ES S. João do Estoril
Na passada quarta-feira, dia 22 de novembro, a TSF dirigiu-se à Escola Secundária São João do Estoril para a realização de um debate no âmbito do projeto “Democracia, para que te quero?”.
Neste projeto de articulação das escolas com a TSF esteve presente um representante da Direção-Geral da Educação, Professor Rui Lourenço. O debate, entre painéis A e B, foi conduzido pelo jornalista da TSF, Fernando Tavares, contando também com a presença de João Salema de Sequeira, mestrando da Universidade Católica Portuguesa e coordenador científico do projeto. O painel A defendeu uma menor intervenção do Estado nos vários setores, enquanto o painel B defendeu uma maior intervenção do mesmo.
A primeira parte do debate foi composta por quatro alunas de décimo segundo ano. As integrantes do painel A, Maria Flor Gameiro e Maria Malato Branco, debateram os temas da Saúde e da Educação com as restantes duas alunas, Anita Andrade e Maria Leonor Leitão. Havendo consenso em muitos dos assuntos, a obrigatoriedade da disciplina de cidadania e desenvolvimento foi o que causou mais polémica. Os argumentos das alunas foram sustentados com diversos exemplos e pontos de vista, que tocaram nos pontos essenciais da participação do Estado, tanto na saúde, como na educação.
A segunda parte do debate incluiu mais quatro alunos de décimo segundo ano, pertencentes, igualmente, aos painéis A e B. Esta parte do debate deu mais enfoque aos direitos económicos, culturais e ambientais. No painel A, Catarina Martins e Daniela Canhoto defenderam a perspetiva de uma intervenção quase inexistente do Estado nos setores mencionados. Tomás Rodrigues e Filipa Esteves, do painel B, apresentaram uma visão contrária à das suas colegas, defendendo e valorizando a intervenção estatal.
O contraste das posições assumidas pelos participantes empolgou a plateia, que participou, tornando o debate intenso na segunda parte. A todas as posições esteve subjacente uma visão ideológica e filosófica diferente, à qual, naturalmente, correspondem soluções sociais e económicas diferentes, tornando o debate uma pequena amostra da democracia a funcionar, na sua vertente de debate de ideias.”
Maria Leonor Leitão, 17 anos
Escola Secundária São João do Estoril