É possível mudar

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É possível mudar

Educação para a Interculturalidade – recriação da música ‘Mulher Gorda’ do Cancioneiro Tradicional Português por Marisa Liz

Uma forte expressão de inclusão, vontade de mudar, compreender e ‘ver o amor a vencer’, é o que podemos ouvir, ver e sobretudo sentir, na mais recente recriação da música do Cancioneiro Tradicional Português ‘Mulher Gorda’, por Marisa Liz, que desta forma quis assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro. Também a DGE realizou em Viseu um evento evocativo da data.

O impulso de fazer diferente prende-se com a necessidade de refletir como as palavras e expressões que usamos sem pensar, e que justificamos como sendo cultural, ofendem e causam conflitos, por vezes difíceis de negociar e com consequências graves.

As escolas são espaços culturais diversos, existindo tantas culturas como alunos. A educação para a Interculturalidade, como Domínio da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, não tem como alvo os fluxos migratórios, mas antes as múltiplas variações de modos de ser e estar, processos, interações e traços culturais de cada um. Fomenta relações baseadas no respeito entre culturas dominantes e/ou minoritárias, e no reconhecimento do enriquecimento mútuo. E porque se aprende mais com os olhos do que com os ouvidos, é urgente que na escola se exercite a empatia e se treine a experiência de estar no lugar do outro. Mais do que fazer ‘coisas’, é preciso mudar o modo de pensar, sem medos e em liberdade.

Deixar de aprender é o pior pode acontecer à escola e a quem nela vive e trabalha. A educação intercultural não se restringe ao espaço escolar, mas à vida de modo geral e é o maior desafio da educação do século XXI.

1 de janeiro é Dia Internacional da Paz. Opta pela liberdade e permite-te pensar diferente, fazer diferente, ser diferente! Só assim, na vontade de aprender e pelo poder do amor aos outros podemos, na verdade, exercer os Direitos Humanos e criar espaços de paz.